23 de novembro de 2009

PROJETO: (RE)DESCOBRINDO UM MUNDO CHAMADO NORDESTE

IDEALIZADORES DO PROJETO:
Equipe Docente e Discente do Ensino Médio de Salitre

INTRODUÇÃO:

A MOSTRART é a culminância do processo ensino-aprendizagem da Escola, é a própria práxis educativa, em que a teoria vira prática e a Escola ganha vida. É o momento em que os educandos descobrem todo o seu potencial criativo, e que a Escola interage com a comunidade do município de Salitre, mostrando todo o seu compromisso com a missão de educar para a cidadania.
O tema da MOSTRART 2009 é o Nordeste Brasileiro, seus nove estados, toda sua diversidade étnica, cultural, política, econômica, social, (re)pensando o “ser nordestino”, para diante disso desconstruir conceitos e preconceitos que violentam esse povo inteligente, trabalhador, forte, criativo de que fazemos parte. Assim, esse projeto possibilitará um novo olhar sobre a terra e a gente nordestina e uma reconstrução de nossa identidade.
Com uma área territorial de 1,5 milhão de quilômetros quadrados, do tamanho da França, Itália, Reino Unido e Alemanha combinados; população de 58,5 milhões de habitantes (2007) ou 31,81% da população brasileira; e com um Produto Interno Bruto que representa 13,1% do PIB brasileiro (2006), ou seja com um PIB maior que o de países como o Chile, o Nordeste brasileiro não se resume as agruras da seca e da fome.
No Nordeste, onde o sol brilha o ano inteiro, a natureza é exuberante nas praias, serras e sertão, as condições climáticas são extremamente favoráveis e a localização é estratégica, próxima aos grandes mercados mundiais, o que favorece setores como agribusiness, turismo, software, confecções, indústrias de transformação, entre outros, apresentam-se como novas potencialidades de bons negócios.
Grande parte do Nordeste corresponde à área do semi-árido, uma região com alto nível de incidência de sol, clima seco, água escassa e vegetação com predominância de xerófitas (caatinga). Entretanto, é preciso ressaltar que o semi-árido, hoje, é visto, como ambiente extremamente favorável à atividades econômicas como fruticultura, piscicultura, caprinocultura, apicultura, ecoturisno e diversas outras.

VAMOS JUNTOS (RE)DESCOBRIR ESSE MUNDO CHAMADO NORDESTE!

OBJETIVOS:

Geral

Ø Fazer da Escola um espaço de aprendizagem multicultural, que favoreça a reconstrução da nossa identidade, valorizando nossas origens, riqueza e diversidade cultural, social, natural e econômica, que possibilite a desconstrução de preconceitos (raciais, sociais, regionais, lingüísticos, sexuais, etc.) e conceitos estabelecidos arbitrariamente, contribuindo, assim para a formação de cidadãos nordestinos mais conscientes e atuantes, capazes de aprender e fazer uso dos conhecimentos para melhorar a sociedade em que vivemos, pois somente o conhecimento transforma.

Específicos

Ø Incentivar a pesquisa, a leitura e a produção de conhecimentos nas três áreas do conhecimento, que o aluno se motive a aprender;
Ø Conhecer os nove estados da Região Nordeste brasileira enfatizando os aspectos (históricos, geográficos, sociais, econômicos, políticos, culturais, naturais, tecnológico e etc.);
Ø Reconhecer personagens importantes de cada estado nordestino;
Ø Trabalhar com diversos gêneros textuais (gráficos, tabelas, mapas, notícias, reportagens, receitas, poemas, biográficos, entrevistas, romances, crônicas, contos etc.), diversos tipos de texto (narrativos, descritivos, dissertativos, explicativos, injuntivos, etc.), diversos níveis de linguagem (culta, popular, formal, informal, coloquial, etc.) favorecendo o desenvolvimento de habilidades lingüísticas fundamentais;
Ø Desenvolver o raciocínio lógico através de estudos e pesquisas científicas sobre aspectos científicos, geográficos (cálculo de área, porcentagens de dados populacionais, sociais, econômicos regionais em relação a dados nacionais, e tecnológicos da Região Nordeste;
Ø Fazer do aluno um agente do processo ensino aprendizagem, através da interação entre a comunidade escolar e local.

METODOLOGIA

O projeto se concretizará através de atividades interdisciplinares e transdisciplinares, com a participação ativa de todos da equipe escolar (Núcleo Gestor, Corpo docente e discente), utilizando as mídias educativas e o LEI para facilitar, enriquecer e significar o processo de ensino aprendizagem.
Todas as ações do Projeto serão focadas na aprendizagem, na educação para cidadania, buscando a prática democrática do ato de educar.

RESULTADOS

Ø Comunidade mais consciente do valor e das potencialidades da Região Nordeste e da força e criatividade da gente nordestina, logo, menos preconceituosa;
Ø Diminuição do êxodo rural dos jovens salitrenses através da construção de uma identidade e da descoberta de perspectivas de futuro no semiárido, enfatizando a educação como caminho para uma vida melhor, portanto também reduzindo a infrequência e abandono escolar ;
Ø Alunos mais motivados para aprender;
Ø Credibilidade social, pois a escola abre as portas para a comunidade conhecer seu trabalho, suas dificuldades, buscando o apoio para a superação destas;
Ø Família na Escola, valorizando a aprendizagem.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A III MOSTRART já faz parte do calendário anual de eventos educacionais do município de Salitre, em que a Escola abre as portas para toda a comunidade local e regional. São muitos os obstáculos e dificuldades superadas pela criatividade de professores e alunos. Mas, é preciso ressaltar que é incalculável o valor das experiências vivenciadas nesse momento para aprendizagem sistematizada (conteúdos) e para a formação humana desses jovens nordestinos que buscam na Escola um caminho para uma vida melhor.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ANDRADE, Gilberto Osório de (1970). Os climas do Nordeste. Conselho de Desenvolvimento de Pernambuco.

BRASIL - Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília: MEC, 1997

CANEN, Ana & SANTOS, Ângela Rocha. Educação Multicultural – Teoria e Prática para Professores e Gestores em Educação. São Paulo: Editora Ciência Moderna, 2009.

CNBB (1982). Considerações sobre o homem e a seca no Nordeste. Conselho Nacional Brasileiro de Bispos.

OLÍMPIO, Domingos. Luzia Homem. São Paulo: Ridel, 2007.

QUEIROZ, Rachel. O Quinze. Rio de Janeiro: José Olympio, 1990.

RAMOS, Graciliano. Vidas secas. São Paulo: FTD, 1991.

Cidadebiz.oi.com.br

www.bcb.gov.br.pec.boletimregional/port/2009/01/br/200901b4p.pdf

http://www.bnb.gov.br/

http://www.cursos.caedufjf.net/


CONTATOS

escmediosalitre@yahoo.com.br

Fone/Fax: (88) 3537 1081

8 de novembro de 2009

XV CIÊNCIA JOVEM


A Escola parabeniza professores e alunos por participarem da XV Ciência Jovem com o trabalho intitulado: POR QUE AS FORMIGAS COMEM O MEU FEIJÃO? nos dias 26 a 30 de outubro, em Recife - PE.
Título: ‘’ POR QUE AS FORMIGAS COMEM O MEU FEIJÃO’’ ?

Autores
Acácio Lopes¹
Antonia Crislândia da Silva¹
Renato de Sousa Lima²

1 Alunas da EEEFM José Waldemar de Alcântara e Silva
2 Professor da EEEFM José Waldemar de Alcântara e Silva

INTRODUÇÃO

O desconhecimento sobre as espécies nativas tanto animal como vegetal é algo cultural, no município onde moramos não é diferente, encravado na chapada do Araripe e que ao longo dos anos os próprios habitantes da cidade vem destruindo com a vegetação e matando os animais silvestres. Todo esse processo acaba afetando a vida do próprio agricultor de varias formas, o município citado é o maior produtor de mandioca do estado do Ceará, esse tipo de lavoura requer um tempo maior para colheita em relação a outros produtos da agricultura familiar, devido esse tempo o agricultor vem aumentando as áreas cultivadas no município e com isso também aumenta o desmatamento e a destruição do habitat de muitas espécies silvestres da caatinga, que sem lugar para ficar acabam se deslocando para outras regiões quando não são mortas por caçadores, tudo isso vem refletindo no aumento de pragas nas lavouras desta região.


METODOLOGIA


Este projeto foi desenvolvido de forma interdisciplinar, a comunidade escolar resolveu tomar a iniciativa de preservação do meio ambiente, especialmente a fauna e a flora de nossa região. Foram inicialmente realizadas algumas aulas de campo foi feito levantamento dos animais silvestres mais ameaçados de extinção e das regiões onde a vegetação estava mais desmatada, sendo feito o mapeamento das áreas já desertificadas do município.

RESULTADOS

Conseguimos a conscientização de boa parte da população de que o meio ambiente precisa ser preservado e que cada um tem que fazer sua parte, pois é da natureza que o homem retira seu alimento.

CONSIDERAÇÕES FINAIS


Nossa região é muito rica em recursos naturais e possui um grande potencial econômico, desde que o próprio agricultor tome consciência que o solo onde ele retira o alimente deve ser protegido e que o animal silvestre ajuda-o no manejo da lavoura, fazendo o controle natural.

PALAVRAS-CHAVES: Fauna, Flora, Controle Natural, Município, Região, Pragas, Lavoura.
renato_salitre@hotmail.com

7 de novembro de 2009

PROJETOS PEDAGÓGICOS

A Escola parabeniza alunos e professores pela participação na Feira Regional de Ciências, realizada pela 18ª CREDE - Crato - CE, nos dias 08 e 09 de outubro de 2009.
Os projetos contemplados foram:

FÓSSEIS - O SALITRE-CE NA PALEONTOLOGIA (Prof. Luciano Francisco de Melo)
APRENDENDO LITERATURA COM CORDEL (Profa. Renata Maria da Silva)
POVO EM RECONSTRUÇÃO, A LUTA PELA IDENTIDADE PERDIDA (Prof. Francisco de Souza Barbosa) - 3° LUGAR
POR QUE AS FORMIGAS COMEM O MEU FEIJÃO? (Prof. Renato de Sousa Lima)

Título: POVO EM RECONSTRUÇÃO, A LUTA PELA IDENTIDADE PERDIDA

Autores
Martina Costa de Souza¹
Antonia Yuska Fialho Silva¹
Francisco de Souza Barbosa²

1 Alunas da EEEFM José Waldemar de Alcântara e Silva
2 Professor da EEEFM José Waldemar de Alcântara e Silva

INTRODUÇÃO


No distrito de Lagoa dos Crioulos, Salitre - CE, a grande maioria de seus habitantes são negros, o Estado reconhece essa comunidade como quilombola, comunidade negra e rural. No entanto, contemporaneamente outro ponto ganha importância para o reconhecimento de comunidades remanescentes de quilombos, a auto-identificação. Sendo assim a necessidade de se vencer o auto-preconceito de uma comunidade negra que se denomina parda, através da valorização dos resquícios culturais da nossa afrodescendência.

METODOLOGIA


O Projeto contou com a participação de alunos e professores, de forma interdisciplinar. O Estudo in locu da comunidade, a coleta de dados através de entrevistas com pessoas mais idosas, a análise de dados do último censo demográfico e a realização de culminância onde se mostrou a forte presença negra em nossa cultura para valorizar e estimular a auto-identificação da comunidade quilombola: Lagoa dos Crioulos.

RESULTADOS


Conscientização de nossa identidade afrodescendente e valorização de nossas origens, reconhecimento da riqueza de nossa cultura.

CONSIDERAÇÕES FINAIS


É preciso conhecer para respeitar e valorizar, desconstruir preconceitos e reconstruir a identidade do nosso povo. A escola deve formar para vencer a ignorância e contribuir para a melhoria da sociedade, assim, é compromisso da EEEM José Waldemar de Alcântara e Silva desmistificar a identidade da nossa comunidade local.

PALAVRAS CHAVES: Identidade, Cultura, História, Reconstrução, Comunidade Quilombola.

claudiobarbosa2008@yahoo.com.br

4 de novembro de 2009

UM POUCO DA NOSSA ESCOLA...

A E.E.E.F.M José Waldemar de Alcântara e Silva foi criada pela LEI nº. 13.776 de 24 de maio de 2006 e publicada no Diário Oficial de 30 de maio de 2006, pertence à jurisdição da 18ª CREDE. Seu nome é uma homenagem ao pai do governador Lúcio Gonçalo de Alcântara que a construiu e inaugurou. A escola foi motivo de muita alegria para os estudantes do município, principalmente, da zona rural, pois muitos alunos terminavam o Ensino Fundamental e desistiam de estudar porque o percurso até Campos Sales tornava-se muito prolongado em decorrência da distância.

PROPOSTA DE CURRÍCULO

A Organização Curricular do Ensino Médio atende às Diretrizes Curriculares Nacionais, apresentando uma Base Nacional Comum, complementada por uma Parte Diversificada.
No tocante às atividades pedagógicas complementares, a Escola trabalha com Oficinas, Seminários, Projetos, Feira de Ciências, Arte e Cultura, dentre outras... importantes experiências que contribuem na construção de novas aprendizagens.
Regularmente, os pais participam de reuniões e festividades realizadas pela Escola, com o objetivo de proporcionar maior integração entre a escola e a comunidade.
ESTRUTURA FÍSICA

A escola apresenta espaço físico adequado, amplo e moderno, com oito salas de aula de dimensões dentro dos padrões exigidos pelas diretrizes. É arejado, iluminado e com acústica favorável à aprendizagem.
O pátio, área de lazer, é amplo, oferecendo condição favorável para os alunos descontraírem à vontade. Conta com uma quadra, onde atende as aulas práticas de Educação Física, além da comunidade em outros horários.
A administração, secretaria e sala de professores têm espaço próprio, são bem localizados, funcionando cada setor, na sua respectiva sala.
Apresenta um laboratório de informática, com 20 computadores à disposição dos alunos e professores. A sala destinada a Biblioteca é ampla e arejada, contando um pequeno acervo de bons livros.
CORPO DE FUNCIONÁRIOS

Formado por 13 funcionários, sendo 01 (um) efetivo do Estado e 12 (doze) cedidos pela Prefeitura Municipal de Salitre
CORPO DISCENTE

Formado por 628 alunos.
CORPO DOCENTE

Formado por 21 professores com Licenciatura Plena.
NÍVEIS E MODALIDADE DE ENSINO

Educação Básica no Nível: Ensino Médio.
NÚCLEO GESTOR

DIRETORA: Maria Magnólia de Oliveira Lima
COORDENADORAS PEDAGÓGICAS: Keyle Samara Ferreira de Souza e Sonia Pereira Duarte
SECRETÁRIA: Liduína Eliza de Souza
VALORES

Educar com base nos princípios da justiça, do respeito mútuo, da solidariedade e do diálogo, articulados com as competências cognitivas e sociais.
VISÃO DE FUTURO

Realizar um trabalho de qualidade, eficaz, responsável, inovador, voltado para a realização plena do ser humano, com possibilidade concreta de construir e vivenciar a democracia como forma política de convivência humana.
MISSÃO

Ser agente facilitador da melhoria da qualidade de vida das pessoas, sendo mediadora no desenvolvimento de capacidades e habilidades intelectuais na formação de cidadãos críticos, cônscios da cidadania e da democracia.